Deficiente é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.
Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, um apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
Paralítico é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce.
Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior deficiência é ser miserável, pois miseráveis são todos que não conseguem falar com DEUS.
A amizade é um amor que nunca morre.
( Extraído do diário particular de Mário Quintana)
Portanto, podemos concluir que quando se trata de inclusão, devemos cuidar de nossas atitudes, pois são elas que realçam as deficiências ou fazem delas alavancas para superação. O que deve existir são os seres humanos que reagem e criam diferentes formas de relacionar-se com o mundo.
Fátima Aparecida Camilo
Coordenadora do Núcleo da Educação Inclusiva
Márcia de Jesus Pigosso Nunes
Psicopedagoga
Secretaria Municipal da Educação
Ourinhos/SP
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